sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

AGUARDANDO A VINDA DO SENHOR

AGUARDANDO A VINDA DO SENHOR

TEXTO AUREO = “Bem-aventurado aquele servo que o Senhor; quando vier;achar servindo assim” (Mt 24.46).

VERDADE PRATICA = A expectativa da vinda do Senhor deve inspirar os seus servos a uma vida santa e de serviço.

LEITURA BIBLICA = 2 PEDRO 3: 10-14,17.18

INTRODUÇÃO

A expectativa da iminente volta do Senhor deve inspirar e impulsionar os cristãos a uma vida santa. Uma vez que haverá um novo céu e uma nova terra, e que este céu e esta terra são morada de justiça, quem quiser habitar nas mansões celestiais com Cristo deverá praticar a vida de santidade desde agora, pois no porvir não haverá qualquer vestígio de injustiça.

I. AGUARDANDO A BENDITA ESPRANÇA

A ressurreição dos que “morreram no Senhor” e sua trasladação, com aqueles que ainda estiverem vivos quando Jesus voltar, constituem a bendita e única esperança da Igreja. Mas, de onde vem tanta expectativa? Em que podemos firmar esta esperança? A esperança da Segunda Vinda de Cristo fundamenta-se nas promessas do próprio Filho de Deus, que foram repetidas e elucidadas por diversos escritores sagrados (Lc 2 1.36; Jo 14.2,3; 1 Ts 4.13,16; Rm 8.23,24; 1 Jo 3.1-3). Baseados na Palavra de Deus devemos estar preparados, aguardando o iminente cumprimento de todas essas promessas.

1. Por que esta esperança é bendita? “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do homem” (Lc 2 1.36). Não esperamos ver o 1, 1»: nem passar pela Grande Tribulação (Ap 3.10). Não obstante, devemos inclinar os ouvidos ao chamado do nosso Libertador. Nosso olhar deve percorrer os céus, “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13).

A Igreja do Senhor nesses últimos dias não deve centrar- se em outra coisa que não seja “...esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1 Ts 1.10). Esta deve ser a nossa única âncora: “Como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso, o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hb 9.27,28).

II. PREPARADOS PARA SUA VINDA

1. A parábola das dez virgens (Mt 25.1-13). Esta parábola baseia-se na prática adotada para a cerimônia de casamento nos tempos de Jesus. Naquela época os casamentos eram usualmente festejados na casa do noivo ou na casa de seus pais. Antes do início da cerimônia, o noivo deveria ir à casa da noiva para trazê-la em cortejo até a sua própria casa, onde o casamento seria celebrado. O cenário da parábola é o seguinte: dez virgens aguardavam no caminho o momento de acender suas lamparinas pura seguirem o cortejo até a casa do noivo, onde seria celebrada a festa de casamento.

Cinco moças, chamadas insensatas, tomaram suas lâmpadas, mas esqueceram-se do azeite de reserva. As outras cinco, prudentes que eram, levaram consigo azeite suficiente em suas vasilhas. O azeite era o único material necessário para assegurar o sucesso do cortejo, urna vez que o evento ocorreu à noite. A parábola diz que o noivo, por razão desconhecida, demorou-se. Cansando-se de esperá-lo, todas elas acabaram cochilando e dormindo. À meia-noite ouviu-se um grito: “Aí vem o noivo !“. Então elas acordaram para prepararem suas lâmpadas. As insensatas, por estarem quase sem azeite, correram para o armazém mais próximo para adquiri-lo. Mas infelizmente, enquanto estavam fora, o noivo chegou, conduziu o cortejo ao banquete “e fechou-se a porta”.

A intenção do Senhor em proferir esta parábola é a de encorajar seus discípulos a manterem-se vigilantes concernente a sua volta. Trata-se de uma advertência profética à igreja dos últimos tempos. Devemos não somente esperar o retorno de Jesus, mas também estar em condições de recebê-lo. A segunda vinda de Cristo é um acontecimento universal, e somente salvar-se-ão desta “geração perversa” aqueles que estiverem preparados.

2. Mantendo a lâmpada acesa. O fato de haver cinco prudentes e cinco insensatas não significa que a metade da população mundial será salva. Esses números apenas representam duas categorias de pessoas: as sábias, prudentes e as néscias, insensatas. A sabedoria consiste em estar preparado; a insensatez é falta de condição para encontrar com o Senhor. A preparação das virgens sábias vê-se no fato de suas lâmpadas estarem acesas, cheias de azeite e, além disso, levarem consigo um suprimento extra. Caso o noivo demorasse, seriam capazes de suportar o tempo de espera com suas lâmpadas acesas. As insensatas também portavam suas lamparinas, mas com azeite insuficiente. Ninguém sabe quando Cristo voltará, mas o cristão autêntico deve esperá-lo a todo instante.

3. Tarde demais. Enquanto as insensatas faziam os preparativos que deveriam ter feito antes, o cortejo nupcial chegou à casa onde se daria o banquete e a porta se fechou. O grande doutor da Bíblia e santo homem de Deus, A.T. Robertson, explica que uma mais correta tradução do original desta passagem seria “a porta foi fechada para não mais se abrir”.

As virgens néscias se prepararam quando já era tarde demais. A preparação para o encontro com o Senhor deve ocorrer agora, enquanto Ele mantém aberta a oportunidade. Ver Mt 7.22,23; Lc 13.35.

III. COMO DEVEMOS AGUARDAR

1. Nossa atitude para com o próximo. “Que pessoas vos convém ser” (v. 11). Pessoas se relacionam com outras pessoas; Jesus salva indivíduos para falarem a indivíduos. Deus, quando quer, usa outros meios para nos falar, segundo os seus desígnios, mas o seu método diuturno é usar o ser humano, como vemos através da Bíblia. Assim, deve o crente alcançar o vizinho, o parente, o rico, o pobre, o sábio, o ignorante, o anônimo e até mesmo o inimigo, querendo o bem-estar de todos a partir da salvação. Ler Lc 10.29-37; Mt 22.36-40; Lv 19.18.

2. Aguardar vigiando. Considerando o fato de ninguém saber exatamente quando Ele voltaria, Jesus proferiu as seguintes parábolas para motivar-nos à vigilância: a do dono de casa e do porteiro (Mc 13.32-37), a do servo mau (Mt 24.45-51), a das dez virgens (Mt 25.1-13), dos talentos (Mt 25.14-30), a das ovelhas e bodes (Mt 25.31-46) e a das dez minas (Lc 19.27). Vigiar não é simplesmente esperar pelo futuro, mas engajar-se ativamente no presente para definir o futuro. Vigiar não é estar acordado quando Jesus voltar, nem especular a respeito do dia e hora; é preparar-se agora, no momento presente.

3. Aguardar trabalhando. Aguardar a vinda do Senhor também implica ação.

Estamos vivendo a era da graça, a era do Espírito, a era do evangelismo. Jesus ordena que a igreja trabalhe (Mt 28.19,20). Ele mesmo deu o exemplo quando disse que tinha uma comida para comer: realizar a vontade do Pai e a sua obra (Jo 4.34; 9.4).

Como se sabe, a Bíblia não revela quando Elias tomou conhecimento de que seria arrebatado. Entretanto, ele foi a Gilgal, Betel e Jericó, lugares onde provavelmente os profetas se agregavam (2 Rs 2.3,5,15; 4.38). Jesus na parábola das dez minas asseverou- nos: “Negociai até que eu volte”. Isto significa que os que o esperam devem estar em plena atividade no seu reino e não acomodados, ou dizendo-se cansados pela sua demora.

4. Aguardar em santidade de vida. O grande incentivo para a santidade de vida é a esperança da segunda vinda de Cristo: “E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho de Homem” (Lc 21.34-36).

CONCLUSÃO

Nada há neste mundo que ofusque mais a visão do retorno de Jesus do que os cuidados com esta vida: o lar, os projetos para o futuro, as responsabilidades no trabalho, as dificuldades financeiras etc. Assim sendo, nosso Senhor recomendou-nos de antemão a cautela nesse particular, a fim de que, ao voltar, não nos encontre mergulhados em preocupações terrenas, despreparados para o encontro com Ele. A expectativa da volta de Cristo deve inspirar-nos e motivar-nos a uma vida de prontidão; reta e produtiva diante do Senhor. Sua Palavra nos exorta a trabalhar enquanto é dia. Quando Ele voltar deverá nos achar “imaculados e irrepreensíveis em paz” (v.14).

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Lições bíblicas CPAD 2001

A CERTEZA DA VINDA DE CRISTO

A CERTEZA DA VINDA DE CRISTO

TEXTO ÁUREO = “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho.

Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!” (Ap. 22.20).

VERDADE PRÁTICA = Aquele que prometeu voltar é fiel para cumprir a sua Palavra.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – II PEDRO 3: 3 4,8-10

INTRODUÇÃO

A palavra profética do v.3 revela-nos que nestes “últimos dias” zombadores incitados por paixões carnais ridicularizariam a volta de Jesus, duvidando da Palavra de Deus. No tempo em que o apóstolo Pedro escreveu esta epístola já havia muitos escarnecedores, mas neste fim dos tempos, a situação e bem pior.

I. ENTENDENDO A PROMESSA DA SUA VINDA

1. O arrebatamento. A qualquer momento os crentes serão arrebatados da terra e levados vivos é céu por Cristo, transformados naquele momento. A expressão “seremos arrebatados juntamente com eles” em I Ts. 4: 17 significam o ato em que o Senhor Jesus arrancará deste mundo a sua Igreja, como o noivo que vem buscar a sua noiva (Ef 5.22,23; Ap 21.9).

Arrebatamento é o encontro do Senhor Jesus com a sua Igreja para a grande festa nupcial: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos” (Ap 19.7,8).

A Igreja já se ataviou como noiva para receber o seu esposo, o Senhor Jesus. Essas bodas, porém, só poderão ser realizadas no céu, e não na terra. Os que antes morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Os que estiverem vivos nesta ocasião terão seus corpos transformados e serão arrebatados com os santos de todos os tempos, para encontrar com o Senhor nos ares.

Paulo chama o arrebatamento de “bendita esperança” (Tt 2.12, 13).

Para ele, a esperança de estar com Cristo no céu era a principal motivação para uma vida piedosa. Ao ensinar a respeito da Ceia do Senhor mediante o pão e o cálice, Paulo observou que isto seria feito “até que Ele venha” (I Co 11.26). Esta é a esperança inabalável do Cristianismo.

Deus revelou a Paulo em detalhes este glorioso e enigmático acontecimento. Porém, a base da esperança do crente em relação a este assunto está nas palavras do próprio Senhor Jesus: “Voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”, Jo 14.3. Esta promessa foi feita na noite em que Ele foi traído.

2. O Dia do Senhor. O Dia do Senhor é um fato presente nos livros proféticos do Antigo Testamento. Segundo as profecias do Antigo Testamento, o Dia do Senhor chegará repentinamente, sem aviso. Será um tempo no qual o universo será abalado desde as suas bases. Um tempo em que terá lugar o julgamento e a condenação dos pecadores; um tempo de terror; de juízo divino (Is 13.10- 13; Jl 2.1,2; Sf 1.14-18; Jl 2.30,31).

Em várias profecias do Antigo Testamento pode ser encontrada a expressão “o dia do Senhor” (ou Jeová), que se refere ao juízo de Israel e das nações gentílicas e ao tempo da Grande Tribulação de modo geral (Is 2.10-22; Jl 1.15; 2.1; 3.14; Am 5.18-20).

Estas profecias às vezes se referem a algo que ia acontecer em futuro imediato, mas muitas se referem também a um juízo muito remoto e que precede por pouco o tempo da restauração profética de Israel. No Novo Testamento também são encontradas as expressões “dia do Senhor” (I Co 5: 5; II Ts. 2: 2,3) e “dia de Cristo” (I Co 1: 8, II Co 1: 14, Fp. 1:6-10), que se referem ao tempo entre o arrebatamento da igreja e a revelação de Jesus Cristo.

Será nesse “dia” em que a igreja receberá o seu galardão e será unida a Cristo ao tempo das Bodas do Cordeiro. Encontra-se ainda no Novo Testamento a expressão “o Dia de Deus”, que se refere à renovação da terra por fogo sobrenatural e ao início do perfeito estado eterno (II Pe 3.12).

II. A CERTEZA DA VINDA DO SENHOR

1. Promessa do próprio Jesus. Jesus prometeu voltar e levar os santos para si mesmo (Jo 14.1-3). Esta é a promessa que Dele temos que Ele nos levará para o céu, para a casa do Pai. Jesus esclareceu-lhes que haveria alguma demora em a sua volta. Por isso, teriam de estar preparados para o momento da sua vinda.

Cristo falou muito sobre o céu; era este o tema predominante em tudo o que ensinou. Aos persegui- dos por sua causa Ele disse:

“alegrai-vos porque grande é o vosso galardão nos céus” (Mt 5.12). Àqueles que fossem fiéis Ele prometeu uma grande recompensa “nos céus”. Jesus levará para o céu os salvos para lá estarem com Ele para sempre. As promessas do Senhor são fiéis, O próprio Senhor asseverou- nos: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.35; Mc 13.31).

2. Elias sabia com absoluta segurança que seria arrebatado de entre os seus (2 Rs 2.9). Há algumas semelhanças entre o que acontece com a igreja hoje e o que foi vivido por Elias em sua época, entre elas, a certeza de que seria arrebatado. Quando Elias pergunta a Eliseu o que este queria dele, Deus já lhe tinha falado não se sabe quando, nem como, nem em que dimensão, que ele seria tomado da terra para as alturas. O Senhor não faz coisa alguma sem primeiro revelar aos seus servos (Am 3.7). A Igreja do Senhor desde o seu começo sabe que será arrebatada. Esta mensagem não somente foi um consolo, mas principalmente um dos fundamentos da Igreja (I Co 11.26; I Ts 4.13-18).

III. A ATITUDE DE EXPECTATIVA DA IGREJA

1. Sinais que precederão ao arrebatamento. São sinais previstos nas Sagradas Escrituras. Por exemplo:

a) Falsos cristos e falsos profetas (Mt 24.5). Nunca houve tantos falsos cristos e falsos profetas como em nossos dias. Aparentam fé, pureza e espiritualidade, mas na prática não demonstram essas virtudes; são incrédulos, desonestos e infiéis.

b) Sinais de guerras e rumos de guerras (Mt 24.6). Rumores são as guerras frias, guerras de nervos para amedrontar e influenciar psicologicamente as pessoas. São as mais terríveis guerras, pois causam aos homens constante ansiedade e intranqüilidade. O mundo vive inseguro e sobressaltado pelos constantes anúncios de motins e guerrilhas estourando por toda parte.

c) Fomes, pestes, angústias, traições e o aumento desenfreado de crimes em toda parte apavoram os homens, que não tem mais tranqüilidade nas ruas de suas cidades e em seus próprios lares. Vivemos na época dos tranqüilizantes para dormir.

d) A multiplicação da iniqüidade. O pecado alastra-se de forma exacerbada a cada momento. A televisão só se ocupa em programas nada recomendáveis, onde a depravação do sexo é a principal motivação. A pornografia está estampada em cada esquina através de revistas e jornais, que expõem mulheres desnudas servindo de estímulo sexual ilícito e imoral. Pode parecer-nos que a iniqüidade já chegou aos extremos possíveis. Mas haverá um estágio mais intenso. Será uma iniqüidade franca, pública, abundante e não tolhida pela lei.

Esses e muitos outros sinais evidenciam a brevidade do tão almejado arrebatamento da Igreja. Veja o que disse o Senhor Jesus: “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (...) “Olhai para a figueira e para todas as árvores.

Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto (Lc 21.28-31).

2. Não há uma data predeterminada. Aqui muitos serão tentados a seguir o exemplo do mal servo em Mt 24.45-5 1. Embora Jesus tenha declarado que sua volta seria “muito tempo depois” (Mt. 25.19), também repetiu várias vezes que ela seria repentina e inesperada. Os discípulos perguntaram a Jesus a respeito do tempo em que o Reino seria restaurado. Jesus respondeu: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At. 1.6,7). Noutras palavras, estas datas não eram da responsabilidade deles.

A atenção dos crentes deve se fixar em Jesus (Hb 12.2,3) e no cumprimento fiel da Grande Comissão (Mt. 24.45,46; 25.21,23; Mc 16.15).

3. A parábola das dez virgens. Quando Mateus qualificou as virgens como néscias e prudentes, ele salientou a atitude de prontificação e espera como qualidade necessária aos genuínos discípulos. Os verdadeiros discípulos esperam a volta de Cristo para qualquer momento, preparados com suas lâmpadas bem acesas.

CONCLUSÃO

Entre as últimas palavras de Jesus estão as da sua volta: “Eis que presto venho!” (Ap 22.7,12). Os zombadores podem dizer: “Onde está a promessa da sua vinda?” (II Pe 3.4). Deve-se lembrar, porém, que Deus não considera o tempo da mesma maneira que o homem: “Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” (II Pe 3.8). Para o crente, é melhor ocupar-se no Seu serviço, cumprindo as tarefas que Ele nos confia até que Ele volte (Mc 13.33,34; Lc 19.13).

Devemos, pois, estar alerta e vigilantes, cada um em sua própria posição (Mt 24.45-51; Mc 13.32- 37; Lc 21.29-36) aguardando o glorioso dia da volta do Senhor Jesus. Aquele que professa uma religião formal, fria, sem vitalidade e sem fé, mesmo estando arrolado em uma igreja evangélica, poderá ficar aqui para o sofrimento da Grande Tribulação. O essencial para ser arrebatado é estar com Cristo no coração e permanecer fiel (Ap. 2.10).

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Lições bíblicas CPAD 2001

A CERTEZA DA SUA VINDA

A CERTEZA DA SUA VINDA

TEXTO ÁUREO = “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho, Amém. Ora vem Senhor Jesus” (Ap. 22.20).

VERDADE PRÁTICA = Temos a absoluta certeza da iminente volta do Senhor, porque as Escrituras assim ensinam.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO = I Ts. 1.9,10; 4.15-18; At. 1.10,11; Ap. 22.20

INTRODUÇÃO

Toda a Bíblia testifica da segunda vinda de Cristo a esta terra. O plano completo da redenção se consuma, efetivamente, através de duas vindas pessoais do Redentor (Hb 9.27,28). Da mesma forma como temos crido na realidade do primeiro advento do Senhor Jesus, estamos absolutamente convictos de que Ele voltará outra vez (Jo 14.18). Por que temos esta certeza? Em que nos baseamos? De onde ela procede? Vamos responder:

I.AS ESCRITURAS ENSINAM A SEGUNDA VINDA DE JESUS

A Escritura fala da segunda vinda de Cristo oito vezes mais do que fala da primeira. Somente no Novo Testamento existem cerca de 318 referências a esse glorioso acontecimento. Em 24 dos 27 livros do Novo Testamento, a segunda vinda de Jesus é mencionada. Isto é, ocorre em 216 dos 260 capítulos. Como afirma o escritor William Fitch “Se se retirasse do Novo Testamento a mensagem da segunda vinda somente restaria sombras de sua gloriosa plenitude”.

II. O ENSINO ENFÁTICO NAS PARABOLAS

1. A parábola das dez virgens (Mt 25.1-13). Enfoca a segunda vinda de Jesus, como a auspiciosa chegada do Esposo. No verso 6, temos a maravilhosa chave do evento: “Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: aí vem o esposo, sai-lhe ao encontro.”

2. A parábola dos dois servos (Mt 24.45-5 1). Apresenta três vezes o verbo vir, sempre aludindo ao Senhor: a) “O Senhor, quando vier” (v. 46); b) “tarde virá” (v. 48); c) “virá o Senhor” (v. 50). Na primeira citação, temos a afirmação de que o senhor virá. E uma certeza de sua vinda. Na segunda, é o servo negligente que diz que Ele virá, porém, irá demorar pelo que não se mantém preparado para recebê-lo. Na terceira citação, o aviso de que a sua vinda será de repente, e os desavisados serão colhidos de surpresa; e que os fiéis deverão estar sempre preparados.

3. A parábola dos lavradores maus. Realça de igual modo o Senhor da vinha que um dia regressará Quando, pois vier o Senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? (Mt 21.40).

4. A parábola dos talentos (Mt 25.14-30). Destaca a grande lição da atividade dos servos no período que precede a vinda do Senhor. O regresso do Senhor está relacionado com a prestação de contas dos servos, por causa dos talentos recebidos. Vejam o verso 19: “E muito tempo depois veio o Senhor daqueles servos, e fez contas com eles”. Isto posto, entende-se claramente que a doutrina da volta do Senhor Jesus deve ser crida também, porque foi o tema dominante de várias de suas parábolas.

III.AS PROFECIAS REVELAM A SEGUNDA VINDA DE JESUS

Quase a metade do texto da Bíblia Sagrada é de natureza profética. No livro do Apocalipse lemos que “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia” (19.10).

1. O significado das profecias bíblicas. As profecias revelam aprofunda sabedoria de Deus e sua maravilhosa presciência. Elas fortalecem a nossa fé e tornam eloqüente a nossa esperança. As profecias são como a lanterna do Espírito para os dias em que atravessamos túneis escuros. Elas revelam o plano de Deus e nos dão direção, certeza, conforto e paz. Em sua primeira vinda, Jesus veio como Cordeiro de Deus e sofreu até à morte (Is 53; J0 1.29).

Na segunda vinda, Ele se manifestará como o Leão da Tribo de Judá e estará coroado de glória (Mt 24.30). Assim Ele é apresentado pelos profetas.

2. Referências proféticas no Antigo Testamento. De um modo maravilhoso, encontramos no texto do Antigo Testamento ricas referências à segunda vinda de Cristo:

a) Em Dn. 7.13,14, o profeta diz “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.E foi-lhe dado o domínio e a honra, co reino, para que todos, os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino o único que não será destruído”.

b) Por meio do profeta Zacarias, o Senhor disse: “E olharão para mim, a quem transpassaram” (Zc 12.10).

c) E o profeta Jeremias disse: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um renovo justo; e, sendo rei reinará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23.5,6).

d) Ainda o profeta Zacarias previu aquele dia, dizendo: “E naquele dia estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o Monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul” (Zc 14.4). Nos textos acima, podemos notar com que clareza os profetas do Antigo Testamento viram o dia da Segunda Vinda do Senhor Jesus, em poder e glória.

3. Referências proféticas no Novo Testamento. Judas, em sua epístola universal, faz referência a uma profecia de Enoque, dizendo: “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele” (Jd 14,15).

Sem dúvida alguma, Enoque teve a visão da segunda fase da Segunda Vinda de Jesus. Aleluia! No livro de Apocalipse, temos as mais notáveis expressões da Segunda Vinda do Senhor, pois, na visão de Patmos, o apóstolo João viu coisas sublimes, além da experiência humana, constituídas de fatos jamais acontecidos.

A visão que ele teve de Jesus foi assim: “E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.

E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira de Deus Todo- poderoso (Ap 19.13-15). O próprio Senhor Jesus afirmou: “E quando o Filho do homem vier sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória” (Mt 25.3 1).

IV.A CERTEZA VEM DAS PROMESSAS DE DEUS

1. A promessa apresentada pelos apóstolos. Vejamos:

a) Pedro: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2 Pe 1.16).

b) Tiago: “Sede vós também pacientes. fortalecei os vossos corações, porque já a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.8).

c) Paulo: “E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder” (2 Ts 1.7).

d) João: “E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda’ (1 Jo 2.28).

2. Promessa através dos anjos (At 1.10,1 1). O Pai Eterno providenciou a vinda de dois seres celestiais no exato momento da ascensão do Senhor, enquanto os discípulos ainda olhavam para cima. Mais uma vez os anjos ministravam a favor dos que hão de herdar a salvação e cumpriam as ordens do Eterno (Hb 1.14; SI 103.20). E assim eles trouxeram, também, a promessa da volta de Jesus.

3. A promessa feita por Jesus Cristo. Jesus tratou cuidadosamente de infundir no coração dos disc4iulos a doce esperança e a sublime convicção de sua volta.

De uma maneira muito específica, os discursos escatológicos dos Evangelhos Sinóticos tratam deste tema. Cristo, pessoalmente, prometeu voltar.

O texto canônico não foi encerrado oficialmente até que o Filho de Deus o selou com a renovação da promessa de voltar brevemente, de voltar com certeza.

Três vezes, na última página da Bíblia, a promessa do Senhor se repete: “Eis que presto venho” (v. 7); “Eis que cedo venho” (v. 12); “Certamente cedo venho” (v. 20), o que deu lugar à última oração: “Ora vem, Senhor Jesus.”

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Lições bíblicas CPAD 1992